BAILE PERFUMADO: RETOMADA DO CINEMA PERNAMBUCANO

  • Maria das Graças dos Santos Correia Ufal
Palavras-chave: Cinema pernambucano, Cinema, Filme

Resumo

Este estudo objetiva refletir sobre a realidade estética e social contemporânea, partindo da análise das obras fílmicas do novo cinema pernambucano. Fazemos um percurso histórico do cinema em Pernambuco. Para tal, partimos das pesquisas acerca do início do cinema em Pernambuco, por volta de 1922, a partir do chamado “Ciclo do Recife”, passando pela segunda metade da década de 1950, quando surgiu o Cinema Novo. Com o fim do Cinema Novo, surge, a partir de 1970, o chamado Cinema Marginal, que dá continuidade à postura contestatória e ao privilégio das questões político-sociais anteriormente defendidas. Ainda na década de 1970, teve início o movimento chamado “Ciclo do Super-8”. A partir do percurso histórico desse novo modo de fazer cinema, tomamos como ponto de partida para a pesquisa o filme “O Baile Perfumado”, de 1996, com direção conjunta de Lírio Ferreira e Paulo Caldas. Seu lançamento marcou os novos caminhos do cinema brasileiro, apresentando uma estética que se distancia das comédias urbanas de inspiração televisiva, que eram exploradas até então. Neste sentido, ele representa um certo marco histórico do novo do cinema pernambucano, mais de 20 anos após seu lançamento, obra que ainda é vista como uma universidade de cinema para toda uma geração.

Referências

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Publicado
2018-10-14
Seção
Artigos