FARMACOLOGIA DO MAL DE ALZHEIMER: MELHORIA DOS EFEITOS ADVERSOS E PERSPECTIVAS FUTURAS

  • Ruggeri Rauny Gomes Silva Faculdade de Palmas
  • Maria Bernadete Pedro Faculdade de Palmas
  • Leda Terezinha Freitas e Silva
  • Maykon Jhuly Martins de Paiva Faculdade de Palmas
Palavras-chave: Doença de Alzheimer, Farmacologia, Compostos Bioativos

Resumo

A doença de Alzheimer (DA) é uma patologia neurodegenerativa progressiva e fatal, sendo o tipo mais comum de demência. Sua incidência é mais freqüente em idosos, afetando aproximadamente 24 milhões de pessoas no mundo. O presente estudo tem como objetivo abordar sobre o histórico de melhoria dos efeitos adversos da terapia medicamentosa da doença de Alzheimer e possíveis novos fármacos para esta demência. Como metodologia utilizou-se para pesquisa os bancos de dados Scielo, PubMED, MEDLINE, Science Direct e BIREME.  Foi possível observar que apesar de ainda presentes os efeitos adversos de medicamentos usados para o tratamento da Doença de Alzheimer se comparado aos primeiros diminuíram e há diversas pesquisas promissoras em andamento para a síntese de novos fármacos como as moléculas bioativas retiradas de plantas e minerais. Conclui-se que a melhoria dos efeitos adversos dos medicamentos para o Mal de Alzheimer é primordial para a adesão ao tratamento, onde há uma grande necessidade de novos fármacos para a doença, uma vez que os atuais não alteram a progressão da doença e o grande aumento da população idosa com o passar dos anos.

Biografia do Autor

Ruggeri Rauny Gomes Silva, Faculdade de Palmas

Farmacêutico pela Faculdade de Palmas.

Maria Bernadete Pedro, Faculdade de Palmas

 Farmacêutica, Mestre em Hemoterapia e Biotecnologia pela Universidade de São Paulo, Professora do Curso de Farmácia da Faculdade de Palmas

Leda Terezinha Freitas e Silva

Farmacêutica, Mestre em Educação pela Universidade de Uberaba, Professora de Farmácia da Faculdade de Palmas.   

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Publicado
2022-02-04
Seção
Artigos