ACESSO E PERMANÊNCIA DE ESTUDANTES INDÍGENAS NA FACULDADE ITOP
Resumo
A política de acesso e permanência de estudantes indígenas no ensino superior exige acompanhamentos, diálogos e participação das instituições que ofertam vagas para esse público. Esta pesquisa se volta para a analise da política de acesso da Faculdade ITOP, porque nesta instituição há a possibilidade de ingressar estudantes indígenas Xerente. Nesse sentido, o objetivo foi conhecer os estudantes ingressados, entender o fluxo acadêmico e se possível ou necessário for, propor melhorias na política de acesso e permanência. Nesse sentido, este trabalho evidencia a história de vida de Ailton Pnerê Xerente, desde o ingresso até sua formatura. A política de ingresso se mostra como uma iniciativa de grande importância, todavia ainda é carregada de conflitos sobretudo porque o ingresso de estudantes indígenas no ensino superior não é uma simples ação de inclusão. Por isso, este projeto se volta para esta política para conhecer e entender os efeitos que ela produziu. A metodologia de trabalho foi a pesquisa etnográfica, com base na leitura de alguns textos e no diário de campo. Os resultados apontam para a imensa dificuldade de os estudantes terminarem o curso para o qual ingressaram e também para a dificuldade de interação no ambiente acadêmico.
Referências
GEERTZ, Clifford. A Interpretação das Culturas. Rio de Janeiro, 1989.
MUNDURUKU, Daniel. Educação indígena: do corpo, da mente e do espírito. Revista Múltiplas Leituras, v.2, n. 1, p. 21-29, jan. / jun. 2009. Texto disponível em: https://www.metodista.br/revistas/revistasims/index.php/ML/article/view/324/322
OLIVEIRA, Roberto Cardoso de. O Trabalho do Antropólogo: Olhar, Ouvir ,
Escrever. 1996. Texto disponível em: http://www.revistas.usp.br/ra/article/viewFile/111579/109656
Os artigos podem ser reproduzidos total ou parcialmente, desde que a fonte seja devidamente citada e seu uso seja para fins acadêmicos.