O DIREITO DE BRINCAR É MEU E NÃO ABRO MÃO: REFLEXÕES A PARTIR DO PROJETO DE INTERVENÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Resumo
Este estudo apresenta os desdobramentos de uma pesquisa conduzida em uma escola infantil da rede municipal de São Luís, MA, centrada na análise da compreensão dos educadores da Educação Infantil acerca da relevância do brincar. Os objetivos primordiais envolveram a investigação do entendimento dos educadores sobre o direito de brincar na Educação Infantil, assim como a análise das práticas relacionadas a essa atividade. A metodologia adotada compreendeu na coleta de opiniões de educadores e pais das crianças, aliada a observações não participantes no contexto escolar infantil. Esta abordagem mista combinou aspectos qualitativos e quantitativos, permitindo explorar tanto as percepções e experiências dos participantes quanto quantificar algumas variáveis pertinentes ao estudo. A coleta qualitativa foi realizada por meio de entrevistas e observações, enquanto a coleta quantitativa envolveu questionários estruturados. Os resultados destacaram a valorização verbal do brincar por parte dos educadores, contrastando com sua aplicação limitada no espaço educativo. A restrição do brincar foi associada à rotina institucionalizada da instituição. No entanto, os educadores demonstraram interesse em repensar suas práticas, visando uma nova abordagem sobre a infância e a educação infantil. Concluiu-se que, apesar dos desafios enfrentados, é vital que os educandos planejem e participem ativamente das atividades lúdicas para contribuir para o desenvolvimento integral das crianças.
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