A CONCEPÇÃO DO BRINCAR NA BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR

  • Gabriella Fiúza Oliveira Alburquerque ITOP
  • Ilda Neta Silva de Almeida Faculdade ITOP
Palavras-chave: Brincar, Educação Infantil, BNCC

Resumo

O artigo tem por objetivo descrever de que maneira a nova BNCC trabalha a concepção brincar na Educação Infantil. O tema tem como eixo central o brincar como abordagem de experiências para o desenvolvimento na Educação Infantil. A linha da análise está voltada em demonstrar que brincar é um processo natural do ser humano e pode, ao mesmo tempo, enriquecer ou contribuir na formação humana integral da criança, pois através do brincar, as crianças se socializam, interagem e favorece a ampliação cognitiva, afetivo social e físico da criança. A pesquisa é do tipo bibliográfico de cunho qualitativo. A BNCC estabelece dez competências gerais que as crianças e os alunos devem desenvolver ao longo de etapas da Educação Básica e contribuir para a construção de uma sociedade mais justa, democrática e inclusiva. O brincar na BNCC é combinado como direito basal e recurso de incremento da criança. Nos díspares campos de conhecimentos, o brincar surge como abordagem vivencial a ser trabalhada de forma intencional e organizada pelo professor, já que a brincadeira é intercessora de aprendizagens significativas na Educação Infantil.

Biografia do Autor

Ilda Neta Silva de Almeida, Faculdade ITOP

Mestra em Educação -UFT (2017-2019) Pedagoga- Faculdade Aphonsiano(2006) Docência Universitária-Faculdade Araguaia (2008) Sociologia e educação Faculdade Aphonsiano (2009) professora da educação básica – Rede Estadual de Ensino do estado do Tocantins.SEDUC. Professora do curso de Pedagogia- Faculdade ITOP.

Referências

BORTONI-RICARDO, Stella Maris; SOUSA, Maria Alice Fernandes de. Andaimes e Pistas de contextualização – Um estudo do processo interacional em uma sala de alfabetização. In: TACCA, Maria Carmem Villela Rosa (Org.). Aprendizagem e trabalho pedagógico. Campinas, SP: Alínea, 2006, p. 167- 179.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular – BNCC Versão Final. Brasília, DF, 2017.

BROTTO, F. O. Jogos Cooperativos: o jogo e o esporte como um exercício de convivência. Santos, SP: projeto cooperação, 2009.

DCNEI - Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica / Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Currículos e Educação Integral. Brasília: MEC, SEB, DICEI, 2010

FERLAND, F.; O brincar e a Terapia Ocupacional O Modelo Lúdico: 3 ed. São Paulo: ROCA, 2006.

KISHIMOTO, T. M. Brinquedos e brincadeiras na educação infantil. Anais do I Seminário Nacional: Currículo Em Movimento – Perspectivas Atuais Belo Horizonte, novembro de 2010.

KRAMER, Sônia. Com a pré-escola nas mãos: uma alternativa curricular para a educação infantil. 14ª ed. São Paulo: Ática, 2006.

MACEDO, L. de. Os jogos e o lúdico na aprendizagem escolar. Porto Alegre: Editora Artmed, 2015.

OLIVEIRA, M. K. Vigotsky: aprendizado e desenvolvimento um processo sócio-histórico. São Paulo: Scipione,2013.

PEREIRA, Jane E. A importância do lúdico na formação de educadores: uma pesquisa na ação do Museu da Educação e do Brinquedo - MEB. 2011. 248 f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade de São Paulo, São Paulo

PIAGET, J. A formação do símbolo: imitação, jogo e sonho, imagem e representação. 3. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1999.
SANTOS, Carmen Sevilha Gonçalves dos. Interação professor-aluno e aprendizagem de leitura e escrita numa primeira série do primeiro grau. Dissertação apresentada ao Mestrado de Psicologia Social da Universidade Federal da Paraíba, 2014

SEBER. M. da G. A Escrita Infantil: o caminho da construção. São Paulo: Scipione, 2009. (Coleção Pensamento e Ação na Sala de Aula).

VERGNHANINI, N. S., Quero brincar: a brincadeira de faz-de-conta e o desenvolvimento infantil. 2011. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Pedagogia) – Faculdade de Educação, Universidade de Campinas, São Paulo.

VYGOTSKY, L.S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes 1998.
Publicado
2020-06-28