MECANISMOS DE CONTROLE DO CORPO

Jeany Castro dos Santos; Temis Gomes Parente; Alessandra Ruita Santos Czapski; Darlene Teixeira Castro; Kyldes Batista Vicente

Jeany Castro dos Santos Universidade Estadual do Tocantins - UNITINS http://orcid.org/0000-0002-4479-0839
Temis Gomes Parente Universidade Federal do Tocantins https://orcid.org/0000-0001-6086-6402
Alessandra Ruita Santos Czapski Universidade Estadual do Tocantins - UNITINS https://orcid.org/0000-0002-3090-2908
Darlene Teixeira Castro Universidade Estadual do Tocantins - UNITINS https://orcid.org/0000-0003-1867-3804
Kyldes Batista Vicente Universidade Estadual do Tocantins - UNITINS http://orcid.org/0000-0002-8473-2828

Resumo

O artigo apresenta uma análise histórico-cultural da Praça dos Girassóis, localizada em Palmas (TO), enquanto espaço de sociabilidades atravessadas pela prática de atividades físicas e pela atuação de mecanismos de controle e vigilância sobre os corpos. A pesquisa utiliza a metodologia da história oral, centrando-se nas narrativas de esportistas e profissionais de Educação Física que frequentam o local. Com base nos dados do sistema VIGITEL e nos aportes teóricos de Michel Foucault, discute-se como as práticas corporais são influenciadas por biopolíticas que atuam na normatização dos corpos por meio de indicadores de saúde e padrões estéticos. O estudo demonstra que a Praça dos Girassóis se constitui não apenas como espaço físico, mas como locus simbólico onde se expressam formas contemporâneas de biopoder, subjetividades e resistências.

Biografia do Autor

Jeany Castro dos Santos, Universidade Estadual do Tocantins - UNITINS

Doutora em Desenvolvimento Regional pela Universidade Federal do Tocantins - UFT. Mestra em Desenvolvimento Regional pela Universidade Federal do Tocantins - UFT. Atualmente é Diretora de Ensino e professora do curso de Serviço Social na Universidade Estadual do Tocantins - Unitins. Lattes http://lattes.cnpq.br/8912165481099065. ORCID: http://orcid.org/0000-0002-4479- 0839.

Temis Gomes Parente, Universidade Federal do Tocantins

Doutora e Mestra em História pela Universidade Federal de Pernambuco (2001). Pós-Doutora pelo EDEPLAR/UFMG. Professora Titular aposentada da Universidade Federal do Tocantins. Professora voluntária do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional da UFT. Lattes: http://lattes.cnpq.br/0470934521441767. ORCID: https://orcid.org/0000-0001-6086-6402

Alessandra Ruita Santos Czapski, Universidade Estadual do Tocantins - UNITINS

Doutora em Desenvolvimento Regional pela Universidade Federal do Tocantins- UFT (2023); Mestre em Serviço Social pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (2010); Especialista em Administração e Planejamento de Projetos Sociais; Graduada em Serviço Social pelo Centro Universitário Luterano de Palmas (2005). Atualmente é Pró- Reitora de Graduação da Universidade Estadual do Tocantins; Docente Permanante do Mestrado Profissional em Administração Pública (PROFIAP); líder do grupo de pesquisa interdisciplinar em políticas públicas, Integrante da Câmara de graduação da Associação Brasileira dos Reitores das Universidades Estaduais e Municipais (ABRUEM). Atua principalmente nos seguintes temas: gênero, políticas sociais, violência doméstica contra a mulher, dependência química, álcool e outras drogas, é membro do NDE do curso de Serviço Social; integra projetos de extensão e pesquisa da Unitins. É editora Assistente da Revista Extensão. Lattes http://lattes.cnpq.br/1441323064488073

Darlene Teixeira Castro, Universidade Estadual do Tocantins - UNITINS

Realizou estudos de pós-doutoramento em Redes Sociais na Universidade Federal do Tocantins (UFT) (2018) , pelo programa de Pós-Graduação em Comunicação e Sociedade, Doutora em Comunicação e Culturas Contemporâneas pela UFBA (2012), Mestrado em Ciência da Informação pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (2005), Especialização em Metodologias e Linguagens em EaD (2007) pela Universidade Estadual do Tocantins, Especialização em Gestão e Novas Tecnologias pelo Centro Universitário Luterano de Palmas (2004), Graduação em Jornalismo (2008) e Letras (2001) pelo Centro Universitário Luterano de Palmas. Professora permanente do Programa PROFIAP: Mestrado Profissional em Administração Pública em Rede Nacional - UFT e Professora colaboradora do Programa de Pós-Graduação em Gestão de Políticas Públicas da UFT. Atualmente é Vice Reitora da Universidade Estadual do Tocantins - Unitins e Editora assistente da Revista Humanidades e Inovação. Integrante da Câmara de EaD da Associação Brasileira dos Reitores das Universidades Estaduais e Municipais (ABRUEM)

Kyldes Batista Vicente, Universidade Estadual do Tocantins - UNITINS

Doutora em Comunicação e Cultura Contemporâneas (UFBA), Graduada em Letras e Mestre em Letras e Linguística (UFG). Realizou estudos de pós-doutoramento em Letras e Linguística (UFG). Atualmente é Pró-reitora de Extensão, Cultura e Assuntos Comunitários da Universidade Estadual do Tocantins (Unitins); atua na Secretaria Estadual de Educação (Seduc-TO) e no Centro Universitário ITOP (Unitop). É editora das revistas: Humanidades e Inovação (https://revista.unitins.br/index.php/humanidadeseinovacao), Revista Extensão (https://revista.unitins.br/index.php/extensao) e Revista Multidebates (https://revista.faculdadeitop.edu.br/index.php/revista). Integrante da Câmara de Extensão da Associação Brasileira dos Reitores das Universidades Estaduais e Municipais (ABRUEM), integrante da Rede Internacional de Extensão Universitária (Rieu), integra o projeto Figuras da Ficção, colaborando no Dicionário de Personagens da Ficção Portuguesa, do Centro de Literatura Portuguesa (Universidade de Coimbra).

Referências

Aronowitz Robert. The converged experience of risk and disease. TheMilbank Quarterly, vol. 87, n. 2, 2009. pp. 417-442. Disponível em: <
BOSI, Eclea. Memória e Sociedade: lembranças de velhos. São Paulo: Companhia das Letras, 1994.
BRASIL. Vigitel Brasil 2006: Vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico. Brasília 2008. Disponível em: . Acesso em: 3/09/2017
BRASIL. Vigitel Brasil 2007: Vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico. Brasília 2008. Disponível em: . Acesso em: 3/09/2017
BRASIL. Vigitel Brasil 2008: Vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico. Brasília 2009. Disponível em: . Acesso em: 3/09/2017
BRASIL. Vigitel Brasil 2009: Vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico. Brasília 2010. Disponível em: . Acesso em: 3/09/2017
BRASIL. Vigitel Brasil 2010: Vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico. Brasília 2011. Disponível em: . Acesso em: 3/09/2017
BRASIL. Vigitel Brasil 2011: Vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico. Brasília 2012. Disponível em: . Acesso em: 3/09/2017
BRASIL. Vigitel Brasil 2012: Vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico. Brasília 2013. Disponível em: . Acesso em: 3/09/2017
BRASIL. Vigitel Brasil 2013: Vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico. Brasília 2014. Disponível em: . Acesso em: 3/09/2017
BRASIL. Vigitel Brasil 2014: Vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico. Brasília 2015. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/vigitel_brasil_2014.pdf>. Acesso em: 3/09/2017
BRASIL. Vigitel Brasil 2015: Vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico. Brasília 2017a. Disponível em: BRASIL. Vigitel Brasil 2016: em uma década: Vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico. Brasília 2007b. Disponível em: . Acesso em: 3/09/2017.
BRASIL. Vigitel Brasil 2016. Vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico. Brasília 2016. Disponível em: . Acesso em: 3/09/2017.
BRASIL. Vigitel Brasil 2017. Vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico Brasília 2017. Disponível em: . Acesso em: 3/09/2017.
BRASIL. Vigitel Brasil 2018. Vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico Brasília 2018. Disponível em: . Acesso em: 3/09/2017.
BRASIL. Vigitel Brasil 2019. Vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico. Brasília 2019. Disponível em: . Acesso em: 3/09/2017.
COELHO, Débora de Moraes, FONSECA, Tania Mara Galli. As mil saúdes: Para aquém e além da saúde vigente. Psicologia & Sociedade; v. 19, n. 2, p. 65-69, 2007.
COURTINE. Jean-Jacques. Decifrar o corpo: pensar com Foucault. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes 2013. Tradução de Francisco Morás. Título Original: Déchiffre le corps: penser avec Foucault.
DEVIDE, Fabiano Pries. Histórias das Mulheres na natação brasileira no século XX: das adequações às resistências sociais. São Paulo: Hucitec, 2012.
DINIZ. Francisco Rômulo Alves, OLIVEIRA, Almeida Alves. FOUCAULT: do poder disciplinar ao biopoder. Scientia. vol. 2, nº 3, p. 01 – 217. 2014.
FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1979. Tradução: de Roberto Machado.
FOUCAULT, Michel. História da sexualidade 3: o cuidado de si. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1985. Tradução: de Maria Thereza da Costas Albuquerque. Título Original: Historie de la Sexualité: Le souci de soi.
FOUCAULT, Michel. A arquiologia do saber. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2008. Tradução de Luiz Felipe Baeta Neves. Título original: L’Archéologie du Savoir.
FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Petrópolis, Vozes, 1987. Tradução: de Raquel Ramalhete. Título Original: Surveiller et punir.
FOUCAULT, Michel. Em defesa da sociedade. Trad. Mana Ermantina Galvão – São Paulo: Martins fontes, 1999.
FURTADO. Rafael Nogueira, CAMILO. Juliana Aparecida de Oliveira. O conceito de Biopoder no pensamento de Michel Foucault. Revista Subjetividades, Fortaleza, dezembro, 2016. pp. 34-44.
KRAEMER. Fabiana et al. O discurso sobre a alimentação saudável como estratégia de biopoder. Physis Revista de Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, 24 [ 4 ]: 1337-1359, 2014.
NASCIMENTO, Stephany de Sá. et al. Colônia de férias: disciplina e biopolítica
POGREBINSCHI, Thamy. Foucault, para além do poder disciplinar e do biopoder. LUA NOVA n. 63, 2004.
SANT’ANNA, Denise Bernuzzi de. Da gordinha à obesa. Paradoxos de uma história das mulheres. labrys, études féministes/ estudos feministas janvier/ juin / 2014 -janeiro/junho 2014. Disponível em: https://www.labrys.net.br/labrys25/corps/denise.htm>. Acesso em: 11/06/2018.
SILVA, Anderson Nowogrodzki da. O cuidado de si como forma de resistência ao biopoder: a barba como agente desestabilizador do dispositivo midiático. REVELLI – Revista de Educação, Linguagem e Literatura, v.7 n.2 dezembro, 2015. pp. 94 – 113.
THOMPSON, Paul. A voz do passado: história oral. Trad. Lólio Lourenço de Oliveira. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002.
ZORZANELLI, Rafaela Teixeira. CRUZ. Murilo Galvão Amancio. O conceito de medicalização em Michel Foucault na década de 1970. Interface comunicação, saúde e educação. pp.721-31. 2018: Acesso Disponível em: . Acesso em: 31/05/2021.

MECANISMOS DE CONTROLE DO CORPO

UMA ANÁLISE DE PALMAS – TO

Resumo

Biografia do Autor

Referências