EDUCAÇÃO FINANCEIRA E OS CONTOS INFANTIS:
UMA ANÁLISE METODOLÓGICA DA APLICAÇÃO DOS CONTOS INFANTIS COMO ARTIFÍCIO DIDÁTICO
Resumo
A Educação Financeira (EF) abordada na Educação Infantil favorece a possibilidade de aprendizado associado a questões práticas da vida. Respeitando seu estágio cognitivo, a EF permite que a criança possa entender questões relacionadas ao seu próprio cotidiano, pois ela experiência relações financeiras, a partir do convívio com seus familiares, na ida ao comércio e nos desejos atendidos, vedados devido à realidade financeira da família. Nesse sentido, a EF é uma possibilidade para a criança entender estas relações e com isso desenvolver capacidades cognitivas que lhe permitam enfrentar esses dilemas da vida. O fato é que a efetivação de uma aprendizagem financeira significativa para crianças, deve ser respaldada por metodologias didáticas que favoreçam essas compreensões. Desta forma, este artigo busca a partir dos contos infantis um artifício didático-pedagógico que oportunize este desenvolvimento. O objetivo do artigo é contribuir para a inserção de situações didáticas que envolvam educação financeira e contos infantis. Dessa forma a metodologia consistiu em alinhar: a psicanálise dos contos de fadas de Bettelheim (2002), as habilidades e competências a serem trabalhadas pela literatura infantil segundo a BNCC (2018), junto com os estudos acadêmicos encontrados, sobre EF na Educação Infantil e os eixos temáticos da ENEF (2010). A inserção de práticas que oportunizem uma aprendizagem significativa, relacionada à Educação Financeira, possibilita que a criança desenvolva competências e habilidades que irão lhe ajudar ao longo da vida. Os contos infantis são uma possibilidade metodológica, pois oportunizam, entre outros aspectos, trabalhar com questões internas do ser humano.
Referências
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