IGUALDADE E PRECONCEITO NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES: PERCEPÇÕES DE ESTUDANTES DE LICENCIATURA SOBRE RACISMO E SEXISMO

  • Thaís Copelli Universidade Federal do Pará
  • Lucélia Bassaloo

Resumo

Este escrito é fruto da dissertação de mestrado cujo objeto de estudo versou acerca da formação inicial de professores no que tange ao debate da igualdade e do preconceito na perspectiva de estudantes concluintes de cursos de licenciatura em Pedagogia, Letras-Língua Portuguesa e Matemática. De modo que foi possível refletir a maneira que os futuros docentes percebiam a formação recebida no que se refere a construção de subsídios para o trato de questões relativas ao preconceito de gênero e ao preconceito de raça, nas formas do sexismo e do racismo respectivamente, no futuro exercício da profissão docente. 

Em termo teóricos foi utilizada a fenomenologia social de Alfred Schutz (1970) para sustentação da investigação. O referencial teórico sobre formação de professores foi pautado em Marli André (2010), Francisco Imbernón (2006) enquanto formação ao longo da vida. Trouxemos Vera Candau (2012) para discutir igualdade como oposição a desigualdade e não a diferença, como comumente encontramos. Acerca da questão racial foi posto o pensamento de Nilma Lino Gomes (2011; 2005) e sobre gênero de Guacira Louro (2008), ambos tido como construções sociais. Racismo tido de acordo com Nilma Lino Gomes (2011) e sexismo por Karin Smigay (2002.)

Metodologicamente o estudo foi realizado enquanto abordagem qualitativa de acordo com os preceitos de Bernadette Gatti e Marli André (2011), Norma Dezin e Yvonnnas Lincon (2006) e Uwe Flick (2009). A pesquisa foi do tipo qualitativa reconstrutiva de acordo com Wivian Weller (2009). Os instrumentos de coleta e de análise foram pautados em Martin Bauer e Sandra Jovchelovitch (2002) e em Fritz Schütze (2011; 2014) por meio da entrevista narrativa e da análise estrutural das narrativas, respectivamente.

Publicado
2024-02-29