ANÁLISE DE OCORRÊNCIAS DA ESQUISTOSSOMOSE NOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DO TOCANTINS NO PERÍODO DE 2007 E 2017
Resumo
O presente artigo tem como objetivo analisar a ocorrência da esquistossomose nos municípios do Estado do Tocantins entre os anos de 2007 e 2017. Sendo um trabalho de fundamental importância para a mitigação de ocorrência de casos no estado. Isso pode ser possível, pois, permite a análise e observação da ocorrência de casos no estado, possibilitando o direcionamento de ações por parte do poder público. Este trabalho foi desenvolvido por meio da tabulação dos dados obtidos pelo departamento de informática do Sistema Único de Saúde do Brasil (DATASUS). Desse modo, pode-se observar no estudo, que o Tocantins não é uma área epidêmica para a doença, apresentando um total de 28 casos ao longo de 10 anos, período analisado. Constatou-se que os municípios de Palmas, Nova Olinda e Araguaína tiveram maiores ocorrências em relação aos municípios que tiveram casos positivados. A cidade de Palmas apresentou registro da doença em todos os anos durante esse período. Observou-se também que os casos ocorreram com maior intensidade na zona urbana.
Referências
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE. DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA DAS DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS. Educação em saúde para o controle da esquistossomose. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Brasília - Ministério da Saúde, 2018.
_____________. SISTEMA DE INFORMAÇÃO DO PROGRAMA DE VIGILÂNCIA E CONTROLE DA ESQUISTOSSOMOSE. Disponível em:
_____________. Vigilância da Esquistossomose Mansoni: diretrizes técnicas / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. – 4. ed. – Brasília : Ministério da Saúde, 2014.
CARVALHO, O. S; JANNOTTI, P. K. L; KATZ, N. Bibliografia Brasileira da Esquistossomose 1908-2007. Belo Horizonte, Série Esquistossomose nº 12. 400 páginas, 2019.
COURA-FILHO, P. Participação popular no controle da esquistossomose através do Sistema Único de Saúde (SUS), em Taquaruçu de Minas, (Minas Gerais, Brasil), entre 1985-1995: construção de um modelo alternativo, Rio de Janeiro, v.14, suppl. 2:111-22. Caderno de Saúde Pública, 1998. Disponível em:
COURA-FILHO, Pedro. Distribuição da esquistossomose no espaço urbano. 1. O caso da região metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. Cadernos de Saúde Pública, v. 13, p. 245-255, 1997.
FERREIRA, HUMBERTO; ABREUL, MERY; MATOSO, LEANDRO; GAZZINELLI, ANDREIA. Avaliação das Ações de Controle da Esquitossomose na Estratégia de Saúde da Família em Municípios do Vale do Jequitinhonha em Minas Gerais. Rev Bras Epidemiol. abr-jun, 2016.
FIOCRUZ. Revista Memórias do Instituto Oswaldo Cruz. v. 114. Jan. 2019.
GONÇALVES, ACÁCIO MOREIRA. Prevalência da Esquistossomose em indivíduos do Município de Itaobim no período de 2010 a 2013. Monografia (especialização em atenção básica em saúde da família). Minas Gerais. 2013. 45 f.
GOMES, Gustavo Mendonça Ataíde et al. Avaliação dos diversos métodos diagnósticos para esquistossomose em regiões endêmicas desassistidas brasileiras: um olhar para Alagoas. Brazilian Applied Science Review, v. 3, n. 5, p. 2005-2019, 2019.
GOMES, Elainne Christine de Souza et al. Transmissão urbana da esquistossomose: novo cenário epidemiológico na Zona da Mata de Pernambuco. Revista Brasileira de Epidemiologia, v. 19, p. 822-834, 2016.
ISIDOR, Aymeé Pérez. Ações educativas voltadas para prevenção e controle da esquistossomose no município de Igreja Nova, Alagoas. 2015. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização Estratégia em Saúde da Família). Universidade Federal de Minas Gerais. 2015. Disponível em:
KATZ, NAFTALE. Inquérito Nacional de Prevalência da Esquistossomose mansoni e Geo-helmintoses. Belo Horizonte., 2018. Disponível em:
KUBO, C. H; et al. Construção e implementação de ações de enfermagem em ambulatório de gastroenterologia. Rev. Latino-Am. Enfermagem vol.11 n. 6 Ribeirão Preto Nov./Dec. 2003 [online]. Disponível em:
LARA, F. Esquistossomose, uma doença no contexto da saúde pública brasileira. NOV@: Revista Científica, Contagem – MG, mar. 2014. Disponível em:
LEITE, Bruno Henrique de Sousa et al. Incidência de Esquistossomose Mansônica em Pernambuco no Período Compreendido entre 2010 a 2016. Caderno de Graduação-Ciências Biológicas e da Saúde-UNIT-PERNAMBUCO, v. 3, n. 2, p. 57, 2017.
LIMA, D. Manual de Farmacologia Clinica, Terapêutica e Toxicologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. 601 p.
MARCULINO, HERTA HELLEN SOUSA; et al. Esquistossomose uma questão de saúde pública. Mostra Interdisciplinar do Curso de Enfermagem, v. 2, n. 01. jun. 2016.
MARCELINO, Jeann Marie Rocha; SANTOS, Gleice Maria dos; CORIOLANO, Carmelita Ribeiro Filha. Esquistossomose Mansoni. Bol Epidemiol [Internet]. 2019 Número especial: Vigilância em Saúde no Brasil 2003/2009: da criação da Secretaria de Vigilância em Saúde aos dias atuais. Disponível em:
NEVES, D. P.: Parasitologia Humana. 12. ed. São Paulo: Atheneu, 2011.
NUTES-PE. Qual a importância dos métodos indiretos de diagnóstico na Esquistossomose? Núcleo de Telessaúde de Pernambuco. Biblioteca Virtual em Saúde. 2015. Disponível em:
ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE. Módulos de Princípios de Epidemiologia para o Controle de Enfermidades. Módulo 4: vigilância em saúde pública / Organização Pan-Americana da Saúde. Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde; Ministério da Saúde, 2010. 52 p.
PASSOS, A. D. C. & AMARAL, R. S. Esquistossomose mansônica: aspectos epidemiológicos e de controle. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, 31(Suplemento II): 61-74, 1998.
REY, L. Parasitologia: Parasitos e Doenças Parasitarias do Homem nas Américas e na África. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
_______. Bases da Parasitologia Médica. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
ROCHA, Thiago José Matos et al. Aspectos epidemiológicos e distribuição dos casos de infecção pelo Schistosoma mansoni em municípios do Estado de Alagoas, Brasil. Revista Pan-Amazônica de Saúde, v. 7, n. 2, p. 6-6, 2016.
ROLLEMBERG, Carla Virginia Vieira et al. Aspectos epidemiológicos e distribuição geográfica da esquistossomose e geo-helmintos, no Estado de Sergipe. Rev. Soc. Bras. Med. Trop., Uberaba, v. 44, n. 1, p. 91-96, fev. 2011. Disponível em
SANTOS, A. M; MELO, A. C. F. L. Prevalência da esquistossomose num povoado do Município de Tutóia, Estado do Maranhão. Departamento de Biomedicina, Setor de Parasitologia, Universidade Federal do Piauí, Parnaíba, PI, 2008.
SÃO PAULO, Secretaria de Estado da Saúde. Centro de Vigilância Epidemiológica. Vigilância Epidemiológica e Controle da Esquistossomose: Normas e Instruções. 1. ed. São Paulo: Secretaria de Estado da Saúde, 2007. Disponível em:
SOARES, Danielly de Araújo et al. Avaliação epidemiológica da esquistossomose no estado de Pernambuco através de um modelo de regressão beta. Arquivos de Ciências da Saúde, v. 26, n. 2, p. 116-120, 2019.
SOUZA, Felipe Pereira Carlos de et al. Esquistossomose mansônica: aspectos gerais, imunologia, patogênese e história natural. Rev Bras Clin Med, v. 9, n. 4, p. 300-7, 2011.
TIBIRICA, Sandra Helena Cerrato; GUIMARAES, Frederico Baêta; TEIXEIRA, Maria Teresa Bustamente. A esquistossomose mansoni no contexto da política de saúde brasileira. Ciênc. saúde coletiva, Rio de Janeiro, v. 16, supl. 1, p. 1375-1381, 2011. Disponível em:
VERONESI, R.; FOCACCIA, T. Tratado de Infectologia. 4 ed v. 2. Atheneu, 2010.
Os artigos podem ser reproduzidos total ou parcialmente, desde que a fonte seja devidamente citada e seu uso seja para fins acadêmicos.